Autor(a): Claudia Meucci Andreatini
Orientador: José Benedito Sacomano
Data: 13/01/2015
Resumo: A relação entre montadoras e fornecedores de autopeças na cadeia automobilística brasileira sofreu consideráveis mudanças nos últimos anos, em que, as montadoras, ao introduzirem as lógicas just in time e just in sequence, exigem das indústrias de autopeças entregas diárias, respeitando uma sequência correta determinada pelo programa de produção das montadoras. Outro fator importante que interferiu no processo de mudança das relações na cadeia produtiva automobilística foi a aplicação dos conceitos de Condomínio Industrial e Consórcio Modular nos módulos industriais das montadoras. Dentro desse contexto, este trabalho objetivou estudar a relação entre montadoras e fornecedores de autopeças da cadeia de produção automobilística brasileira, bem como refletir como e em que grau as montadoras interferem no Planejamento e Controle da Produção (PCP) das indústrias de autopeças. Como condução da pesquisa, um método misto foi aplicado em que entrevistas e questionários buscaram extrair informações de diferentes executivos de 64 indústrias de autopeças. Constatou-se que as montadoras influenciam de forma decisiva o PCP das indústrias de autopeças.
Palavras-chave: Planejamento e Controle da Produção; Cadeia de Produção Automobilística; Produção Enxuta; Estoques; Indústria de Autopeças.
Área de Concentração: Gestão de Sistemas de Operação.
Linha de Pesquisa: Redes de Empresas e Planejamento da Produção.
Projeto: O Planejamento e Controle da Produção em Redes de Empresas.
Autor(a): Denise Simões Dupont Bernini
Orientador(a): Irenilza de Alencar Nääs
Data: 25/05/2015
Resumo: A principal área econômica brasileira é a produção agrícola, setor no qual o Brasil detém vários recordes de produção nacional e internacional. A produção agrícola pode ser conceituada como toda negociação que envolva produtos rurais, seja na compra, venda, beneficiamento, transporte entre outros. Este estudo teve como objetivos o estudo comparativo do panorama retrospectivo e prospectivo da produção agrícola brasileira, no período de 2000 a 2021, a formação profissional em nível superior, em cursos da área agrícola, a formação educacional, o conhecimento e uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) do trabalhador rural no Estado do Espírito Santo. Foram realizadas pesquisas em bases de dados primárias, como dados do IBGE, INEP, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e pesquisa de campo diretamente com trabalhadores rurais, além de dados secundários, pesquisados em artigos científicos nacionais e internacionais. Para as análises, os dados foram submetidos a testes Qui-quadrado (c²), Teste de Shapiro-Wilk e tabulados na planilha eletrônica. Os números comprovam o crescimento da produção agrícola brasileira por meio dos resultados do saldo da balança comercial em 636% no período de 2000 a 2015. Na projeção para o setor agrícola, quando comparado à projeção da formação de profissionais, fica claro que a partir de 2018 poderá haver um deficit na formação de profissionais com competências e habilidades que vão além da formação crítica e reflexiva, com visão de mercado nacional e internacional. Os resultados do estudo com relação ao nível educacional do trabalhador rural, mostraram-se equivalentes nas pequenas, médias e grandes propriedades, com média de 76% destes trabalhadores com o ensino fundamental incompleto, o que os torna mais vulneráveis a sofrerem acidentes de trabalho, pela não utilização ou baixo conhecimento sobre o EPI.
Palavras-chave: Formação profissional; Trabalhador rural; Produção agrícola.
Área de Concentração: Gestão de Sistemas de Operação.
Linha de Pesquisa: Redes de Empresas e Planejamento da Produção.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudo das Redes Produtivas do Agronegócio.
Projeto: Avaliação de Processos e Produtos no Agronegócio.
Autor(a): Adriana Cecel Guedes
Orientador(a): Irenilza de Alencar Nääs
Data: 22/06/2015
Resumo: Em virtude do aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, as escolas tornaram-se instituições que não apenas educam, mas também cuidam das crianças durante o longo período do dia em que elas passam nesses locais. Conhecer os processos envolvidos na atenção à saúde das crianças e implantar um sistema de gestão específico para essa área pode contribuir para aumentar a qualidade dos serviços oferecidos pela escola. Esse estudo teve como objetivo implantar um sistema de gestão da saúde na escola e avaliar o impacto desse sistema na satisfação dos pais das crianças usuárias de centros de educação infantil. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa do tipo survey para mapear os processos existentes, seguida de um estudo quase experimental para a avaliação do impacto da implantação do sistema na satisfação dos pais. Para essa implantação foi utilizado o modelo de gestão de processos (BPM) em suas fases de planejamento, modelagem, execução e controle e análise dos processos. Foram identificados três processos ligados à saúde na escola: promoção da saúde, atendimento às intercorrências e administração de medicação. Os pontos fracos desses processos foram analisados e formou-se o sistema de gestão proposto. Após a implantação do sistema de gestão, os responsáveis pelas crianças mostraram-se mais satisfeitos com a comunicação entre família e escola, passaram a valorizar mais as orientações sobre saúde prestadas e perceberam maior respeito pela saúde de seus filhos. A maior parte dos pais acredita ser importante a presença de um profissional de saúde na escola.
Palavras-chave: Sistema de gestão; Saúde escolar; Satisfação do usuário.
Área de Concentração: Gestão de Sistemas de Operação.
Linha de Pesquisa: Métodos Quantitativos em Engenharia de Produção.
Projeto: Aplicação de Ferramentas e Métodos Quantitativos na Solução de Problemas em Engenharia de Produção e Logística.