Autor(a): André Yasumoto Ito
Orientador(a): Fabiano Ribeiro Cirano
Data da defesa: 02/02/2010
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a condição periodontal dos pacientes candidatos à reabilitação com implantes dentais. Para isso, avaliaram-se 100 pacientes que procuraram o serviço de triagem do curso de Implantodontia da APCD Santo Amaro, que possuíam dentes em pelo menos uma das arcadas. As variáveis do estudo foram: idade, gênero, condições sistêmicas (como fumo e diabetes), indicação, índice de placa e índice de sangramento, profundidade de sondagem (PS), nível de inserção clínica (NIC) e classificação da doença periodontal. Dos 100 pacientes avaliados, 65% eram do sexo feminino e 35% do sexo masculino; 10% eram fumantes e 6% diabéticos; 65% procuraram o serviço sem indicação profissional e 35% indicados por cirurgiões- dentistas. O índice de placa médio dos pacientes foi de 23%, e o índice de sangramento foi de 17,2%; a profundidade de sondagem média foi de 2,6 mm. Nos pacientes com idade entre 31 e 60 anos, 15,9% dos sítios apresentaram PS ≥ 4 mm; indivíduos com mais de 61 anos, 19,2% dos sítios apresentaram PS ≥ 4 mm. O nível de inserção clínica médio foi de 3,1 mm, sendo que nos pacientes entre 31 e 60 anos, 27,6% dos sítios apresentaram NIC ≥ 4 mm; em pacientes com mais de 61 anos, 53,1% dos sítios apresentaram NIC ≥ 4 mm. Os pacientes periodontalmente saudáveis corresponderam a 8% da amostra, 5% apresentaram gengivite, 87% periodontite crônica e não houve casos de periodontite agressiva. Dentro dos limites deste trabalho, concluímos que grande parte da população que procura a reabilitação com implantes dentais apresenta periodontite crônica, a qual poderia suspender a indicação dos implantes provisoriamente. A avaliação da condição periodontal é fundamental para o planejamento e prognóstico das reabilitações com implantes dentais, pois a presença ou o restabelecimento da saúde periodontal são necessários para melhorar o índice de sucesso dos implantes e alguns pacientes apresentam condições sistêmicas (fumo e diabetes) que podem influenciar o prognóstico dos implantes e devem ser conscientizados de tal fato.
Palavras-chave: Periodontia; Implantes Dentais; Condição Periodontal.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Autor(a): Marco Antonio Rocco
Orientador(a): Cristina Lúcia Feijó Ortolani
Data da defesa: 23/02/2010
Resumo: O presente estudo, de caráter prospectivo, objetivou avaliar os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) em indivíduos com dentição mista ou dentição permanente jovem, submetidos ao tratamento com aparelho do tipo Haas modificado, imediatamente após o término da ativação, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone Beam Computed Tomography - CBCT). Foram utilizados 44 exames de CBCT, correspondentes a 22 indivíduos efetivamente tratados, sendo 13 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, com média de idade de 12 anos e 8 meses. Cada indivíduo foi submetido à CBCT antes do inicio da ativação (T0) e imediatamente após o término da ativação (T1) do aparelho. Demarcaram-se nas imagens tomográficas pontos anatômicos de referência específicos para o desenvolvimento desta pesquisa, e passíveis de reprodução entre os exames inicial e final, assim como entre os indivíduos da amostra. Todas as mensurações foram realizadas duas vezes, no mesmo computador e por um único operador, com intervalo de 30 dias entre elas. Para avaliar o erro do método, os fatores obtidos nos dois tempos foram submetidos à análise de regressão linear, que estatisticamente não apontou erro entre a primeira e a segunda leitura. Os resultados das mensurações, no corte coronal, da região anterior e posterior da maxila, mostraram aumento estatisticamente significante (p<0,05) de todos os fatores avaliados, evidenciando aumento do diâmetro da cavidade nasal, como também das dimensões transversais da maxila, sendo maior na região anterior em relação à posterior, como também foi maior na região dentoalveolar em relação à sutura palatina mediana. A expansão dentária foi maior na região dos molares do que na região dos pré-molares, assim como foi maior na região das coroas em relação às raízes dentárias, denotando a inclinação dos dentes de apoio do aparelho. Esta inclinação pôde ser medida individualmente, por meio da CBCT, nos cortes coronais anteriores e posteriores.
Palavras-chave: Expansão Maxilar; Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico; Ortodontia; Disjuntor Haas.
Área de Concentração: Clínica Infantil – Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos Aplicados à Ortodontia e Ortopedia Facial.
Autor(a): Andrêssa Serafim Ladislau
Orientador(a): Cristina Lúcia Feijó Ortolani
Data da defesa: 24/02/2010
Resumo: A respiração bucal é considerada um problema de Saúde Pública, sendo cada vez mais crescente o interesse por parte dos profissionais da área da saúde devido aos diversos problemas que essa disfunção pode causar, comprometendo a saúde geral e a qualidade de vida do indivíduo. O objetivo desta pesquisa é estimar a prevalência de escolares respiradores bucais na cidade de Barretos/SP e avaliar as características oclusais e a presença de desvios funcionais entre as crianças respiradoras bucais e nasais. Foram avaliadas clinicamente 1102 crianças com idade entre 6 e 10 anos, de ambos os sexos. Efetuou-se também a análise de questionário entregue previamente aos pais com perguntas relacionadas à saúde geral de cada criança. Para análise dos dados obtidos foram feitos testes estatísticos (ANOVA, Qui-quadrado, Teste exato de Fisher e Teste de Taylor) com intervalo de confiança de 95%. Os resultados encontrados mostraram prevalência de 20,3% de crianças respiradoras bucais, das quais 95% apresentaram algum tipo de má oclusão. Concluiu-se que ocorreu alta incidência de má oclusão nos respiradores bucais e nasais, e a presença de desvios funcionais foi aproximadamente quatro vezes maior entre as crianças portadoras de respiração bucal comparadas às portadoras de respiração nasal.
Palavras-chave: Respiração Bucal; Diagnóstico; Má-oclusão; Crescimento.
Área de Concentração: Clínica Infantil – Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos Aplicados à Ortodontia e Ortopedia Facial.
Autor(a): Gabriel Augusto Cadastro
Orientador(a): Elcio Magdalena Giovani
Data da defesa: 24/02/2010
Resumo: A AIDS é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos, células responsáveis pela defesa do organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, denominadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. A candidíase oral é causada por micro-organismos fúngicos do gênero Candida, sendo a manifestação oportunista mais comum na infecção pelo vírus HIV. Os tratamentos convencionais para a candidíase incluem terapêuticas que promovem efeitos adversos graves aos pacientes. Recentes pesquisas indicam a utilização de laser de emissão vermelha associado a um fotossensibilizador azul como método atual para redução microbiana. Considerando-se que a candidíase pode provocar uma piora no estado de saúde geral do paciente HIV e a medicação convencional pode não ser eficaz, provocando resistência do fungo ou ocasionando reações adversas severas, surge a terapia fotodinâmica antimicrobiana como alternativa de tratamento para estes pacientes. Este estudo comparativo foi constituído por 64 indivíduos portadores do vírus HIV, que foram divididos em dois grupos: Grupo I com 32 pacientes tratados pela técnica da terapia fotodinâmica antimicrobiana e Grupo II com 32 pacientes tratados com antifúngico Nistatina (Micostatin®) atendidos no CEAPE-UNIP (Centro de Estudos e Atendimento a Pacientes Especiais). Nossos resultados reforçam que a utilização da terapia fotodinâmica antimicrobiana é uma nova modalidade de tratamento para candidíase oral leve e moderada no tratamento de imunocomprometidos pelo HIV, evidenciando-se como uma conduta terapêutica efetiva e recomendada.
Palavras-chave: AIDS; Candidíase Oral; Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana; Antifúngicos.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos Aplicados a Pacientes Portadores de Necessidades Especiais .
Autor(a): Luana Heleno Carrela
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 24/02/2010
Resumo: O ameloblastoma é neoplasia benigna de origem odontogênica, normalmente assintomático, de crescimento lento e progressivo, gerando grande deformidade facial, comprometimento estético e funcional. O objetivo do presente estudo foi avaliar pacientes submetidos à colocação de implantes osseointegrados e próteses implanto suportadas por uma mesma equipe, no período de 1995 a 2009, e que haviam sido previamente submetidos a ressecções nas áreas implantadas decorrentes de tratamento de ameloblastoma. Método: os prontuários dos pacientes selecionados foram avaliados por meio de um questionário com a finalidade de obter dados relevantes sobre o método da reabilitação dental com implantes osseointegrados nos pacientes previamente submetidos ao tratamento de ameloblastoma. Resultado: a neoplasia foi mais frequente na mandíbula. Ressecção seccional e crioterapia foram os tratamentos mais empregado. O tempo de acompanhamento variou de 2 a 9 anos, com média de 4,2 anos. A utilização de enxerto foi necessária em três casos. Foram instalados 27 implantes na maxila e 20 implantes na mandíbula, com taxa de sucesso de 100%. Confeccionaram-se 5 próteses fixas dentais, 1 “overdenture” e 1 “protocolo de Branemark”, para fins estéticos e funcionais, de acordo com as alterações presentes. Não houve recidiva nos pacientes até o término do estudo. Conclusão: o presente estudo apresentou 27 casos reabilitados com implantes osseointegrados após a ressecção por ameloblastoma. Sete implantes foram instalados na maxila e vinte instalados na mandíbula, com taxa de sucesso de 100%; a utilização de enxerto na área ressecada foi indispensável em três pacientes.
Palavras-chave: Ameloblastoma; Implantes; Reabilitação Oral.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Mauricio Gamarra Reggiori
Orientador(a): Elcio Magdalena Giovani
Data da defesa: 24/02/2010
Resumo: Descrita em 1981, a Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (SIDA - AIDS) tem como seu agente etiológico o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), não havendo mais um “grupo de risco” específico, porém surgindo o conceito de “condutas e práticas de risco”.
Ao surgir a Highly Active Antiretroviral Therapy- HAART (Terapia Antirretroviral Altamente Potente), observou-se que esta é acompanhada de efeitos colaterais, e neste caso, alterações metabólicas ósseas importantes como efeitos adversos a médio e longo prazo, como a osteoporose acentuada e reabsorção óssea, chegando mesmo à osteonecrose.
Com a introdução da Terapia Antirretroviral Altamente Potente (HAART), o emprego de combinações terapêuticas contendo variados grupos de drogas promoveu supressão na replicação viral, elevando a sobrevida e qualidade de vida dos pacientes soropositivos. Tratamentos prolongados são de difícil manutenção devido aos efeitos colaterais adversos indesejáveis, como alterações ósseas. Este estudo visou identificar a presença ou não de alterações ósseas na mandíbula desses pacientes. Os principais indicadores utilizados foram a avaliação da espessura e a integridade da cortical inferior da mandíbula. O objetivo foi comparar a diferença de reabsorção óssea entre grupos de pacientes não infectados pelo vírus HIV e de pacientes HIV+ submetidos à terapia HAART.
Foram escolhidos aleatoriamente 120 indivíduos, de ambos os gêneros, entre 20 e 70 anos de idade, dos quais 60 com sorologia positiva para o HIV, e que administram a Terapia Antirretroviral Altamente Potente (HAART), e os outros 60 pacientes com sorologia negativa para o HIV.
A técnica radiográfica odontológica utilizada para avaliação de reabsorção óssea foi a radiografia panorâmica. Os principais indicadores utilizados foram a avaliação da espessura e a integridade da cortical inferior da mandíbula, especialmente na região do forame mentual e corpo mandibular.
Os resultados dos sinais radiográficos são promissores no reconhecimento de graus de reabsorção óssea entre pacientes que recebem a Terapia Antirretroviral Altamente Potente (HAART).
Palavras-chave: Reabsorção Óssea; Mandíbula; Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados a pacientes portadores de necessidades especiais.
Autor(a): Adam de Mello Silva
Orientador(a): Elcio Magdalena Giovani
Data da defesa: 26/02/2010
Resumo: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA - AIDS) foi descrita em 1981, nos Estados Unidos, sendo o seu agente etiológico o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Desde o relato dos primeiros casos, observou-se uma importante alteração nas características demográficas e epidemiológicas da doença. O diabetes mellitus é uma doença sistêmica com repercussões gerais e bucais e apresenta taxa de prevalência e comorbidade associada à administração da HAART em pacientes vivendo com o HIV/AIDS e ainda a outros fatores modificadores como a imunossupressão, gênero, a idade, a alimentação e o fator hereditário. Este trabalho objetivou avaliar a incidência de xerostomia, cárie e doença periodontal em pacientes HIV que administram a terapia antirretroviral altamente potente (HAART) e desenvolveram diabetes mellitus. Foram analisados 56 pacientes, distribuídos em dois grupos: Grupo 1 - grupo HIV - compreendendo 28 pacientes sabidamente HIV+ confirmado por meio dos testes sorológicos Elisa e Western Blot, e com desenvolvimento de diabetes mellitus, decorrente da HAART, e Grupo 2 - grupo controle - compreendendo 28 pacientes HIV- e com diagnóstico médico de diabetes mellitus. Para o Grupo 1, foram analisadas e coletadas as informações pertinentes à idade, raça, grau de instrução, doenças de ordem geral e oral, hábitos, provável meio de contaminação do HIV, a contagem de linfócitos T-CD4, carga viral, e terapia antirretroviral altamente potente (HAART) e para o Grupo 2 foram analisadas e coletadas as informações pertinentes à idade, gênero, raça, hábitos, manifestações gerais e bucais. O Grupo 1 apresentou índices como fluxo salivar e capacidade de tampão normal em 64,3% pacientes; já o índice de sangramento apresentou valores altos, com média de 46,53%, evidenciando a maior porcentagem de doença periodontal. O Grupo 2 apresentou índices como fluxo salivar entre baixo em 39,2% dos pacientes e normal em 53,5%, índice CPO-D elevado com média de 22,46 para cada paciente, evidenciando grande porcentagem de xerostomia diagnosticada em 32,1% dos pacientes e cárie em 39,3%. Com relação às manifestações orais e gerais, o grupo HIV apresentou taxas mais elevadas de patologias quando comparadas às do grupo controle. O estudo evidenciou a correlação existente entre a administração da terapia HAART com o desenvolvimento de diabetes mellitus, bem como aumento na prevalência de manifestações orais e gerais, sugerindo um agravo mais acentuado na imunossupressão desses pacientes.
Palavras-chave: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; HIV; Diabetes Mellitus.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos Aplicados à Pacientes Portadores de Necessidades Especiais.
Autor(a): Helga Adachi Medeiros Barbosa
Orientador(a): Kurt Faltin Júnior
Data da defesa: 26/02/2010
Resumo: O presente estudo tem como objetivo avaliar o relacionamento da deflexão craniana no estabelecimento das características morfológicas faciais individuais. Para tanto, foi selecionada uma amostra de conveniência composta por 100 radiografias digitais em norma lateral de indivíduos de ambos os sexos (masculinos: 50, femininos: 50, faixa etária: 08 a 54 anos, idade média: 17,79 ±10,72 anos) com dentição mista ou permanente e com ângulo da deflexão craniana maior/igual a 29° e menor/igual a 25°. Por meio do Dolphin, as telerradiografias em norma lateral foram geradas e os respectivos cefalogramas obtidos. Os indivíduos da amostra foram classificados de acordo com os tipos faciais segundo Ricketts e as seguintes grandezas cefalométricas angulares foram avaliadas: deflexão craniana, eixo facial, altura facial total, altura da dentição, profundidade maxilar, profundidade facial, SNA, SNB, ANB, BaN.A, BaN.PM e AN.PM. Posteriormente, foi realizada uma alteração manual da deflexão craniana do valor inicial para o seu valor padrão (27°), sendo então feita uma nova mensuração digital das respectivas grandezas cefalométricas, agora com seus valores alterados em decorrência da alteração da deflexão craniana. Foram obtidos valores angulares originais (T1) e alterados (T2). Os dados obtidos foram então submetidos ao teste de Wilcoxon (5%) e a correlação não paramétrica de Spearman. Dos 100 indivíduos avaliados apenas 4 apresentaram deflexão craniana menor/igual a 25°, e, portanto, os dados desses não foram utilizados nos teste estatísticos e a amostra do presente estudo constou de um só grupo (n=96) cujos indivíduos apresentam deflexão maior/igual a 29°. Foi possível observar um aumento médio significativo dos valores angulares para as variáveis: eixo facial, SNA, SNB, BaN.A, BaN.PM e uma diminuição média significativa da altura facial total, altura da dentição, profundidade maxilar, profundidade facial, ANB e AN.PM. Ao avaliarmos as correlações existentes entre as variáveis estudadas, observou-se uma correlação negativa forte e significante entre a variação da deflexão craniana e a variação do eixo facial, BaNA, BaNPM, SNA, SNB. Já as variáveis altura facial total e profundidade maxilar apresentaram correlação positiva forte e a profundidade facial correlação positiva moderada. Por outro lado, a altura da dentição não apresentou correlação significante. Com base nos resultados, pode-se concluir que a alteração da deflexão craniana influenciou significativamente todos os parâmetros avaliados.
Palavras-chave: Diagnóstico; Base Craniana; Cefalometria.
Área de Concentração: Clínica Infantil – Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados à ortodontia e ortopedia facial.
Autor(a): Marcos Vinicius Viroli Cunha Marques
Orientador(a): Fátima Neves Faraco Schwed
Data da defesa: 26/02/2010
Resumo: A finalidade deste estudo foi avaliar as alterações cardiocirculatórias de 10 pacientes hipertensos controlados submetidos a procedimentos de rotina odontológica, sob o efeito dos anestésicos prilocaína a 3% associada a felipressina 0,03 UI/ml (Prilonest® - DFL) e lidocaína a 2% associada à epinefrina 1:200.000 (Lidocaine 200® - DFL). Dez pacientes, com idade entre 18 e 65 anos, hipertensos controlados, foram atendidos na clínica do curso de Odontologia da UNIP para realização de procedimentos de rotina. Os pacientes deveriam apresentar a necessidade de dois procedimentos restauradores semelhantes na maxila, de ambos os lados. Portanto, foram submetidos a dois procedimentos odontológicos com semelhante grau de dificuldade, sendo anestesiados aleatoriamente com prilocaína a 3% associada a felipressina 0,03 UI/ml (Prilonest®-DFL) em um dos procedimentos e com lidocaína a 2% associada à epinefrina 1:200.000 (Lidocaine 200®-DFL) em outro. Durante os procedimentos restauradores, os pacientes foram monitorados nos períodos pré, trans e pós-operatórios, por meio de monitor automático não invasivo para pressão arterial e frequência cardíaca, de modo contínuo, a cada 2 minutos. Os valores dos parâmetros pressão arterial sistólica, diastólica e média, frequência cardíaca e oximetria foram obtidos nas seguintes fases: (F0) avaliação do paciente em um dia em que não foi realizado procedimento algum; (F1) durante o preparo do paciente, por 15 minutos (de preparo); (F2) durante a anestesia; (F3) imediatamente após a anestesia ; (F4) aos 2 minutos após a anestesia (F5) durante o procedimento restaurador; (F6) ao término do procedimento; (F7) aos 10 minutos após o término (F6). Logo após as anestesias, foram aplicados testes de sensibilidade, por meio de um aparelho de teste elétrico pulsátil (DIGITEST® - Parkell Vitality Tester - Automatic Gentle-Pulse Stimulus, Model No. D626D- Farmingdale, N.Y., EUA), para a avaliação da eficácia anestésica. A análise individualizada das fases, durante os períodos pré, trans e pós-operatórios foi debatida aplicando-se a Análise da Variância (ANOVA) e o teste de t – Student, com nível de significância de 0,05. Descritivamente, a média da variável FC no Grupo A é sempre menor do que no Grupo B. As médias das variáveis PAS, PAD e PAM apresentam valores muito próximos nos dois grupos para todas as fases do experimento. As médias da variável SPO2 apresentam valores muito próximos nos dois grupos para todas as fases do experimento. Apenas na fase F5 há evidência estatística de que a média da variável SPO2 é maior no Grupo A do que no Grupo B (valor P < 0,05).
Palavras-chave: Pressão Arterial; Anestésicos Locais; Frequência Cardíaca; Epinefrina; Felipressina.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Terapêutica medicamentosa aplicada às ciências da saúde.
Autor(a): Ana Laura Pion de Carvalho
Orientador(a): Harry Davidowicz
Data da defesa: 30/06/2010
Resumo: O estabelecimento do correto diagnóstico constitui condição essencial para a instituição da terapia adequada. Em Odontologia, é importante a manutenção do elemento dentário no sistema estomatognático, e para tal utilizam-se os meios terapêuticos disponíveis. O diagnóstico precoce de focos de infecção dentários é de fundamental importância para prevenir a ocorrência de infecção sistêmica. Dentre os diversos métodos utilizados para complementar os achados radiológicos das alterações ósseas destaca-se a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT), que permite a fusão de achados morfológicos com alterações metabólicas. Com o objetivo de estabelecer o diagnóstico precoce e acurado de processos infecciosos dentários, especialmente em pacientes com risco adicional pela presença de infecção ativa, foram estudados aleatoriamente oito pacientes, por meio de exames radiológicos convencionais, seguidos de tomografia por emissão de pósitrons com fluoreto de sódio-18F (PET-fluoreto). Os exames PET foram realizados no Serviço de Medicina Nuclear do Hospital Israelita Albert Einstein. Para isso, administrou-se Fluoreto-18F (NaF-18F) via endovenosa. Após o período de acúmulo de 30 minutos, foi realizado o protocolo de aquisição de imagens. Este protocolo incluiu imagens do topo da cabeça ao terço médio do pescoço. Todas as imagens foram analisadas por um médico nuclear e um endodontista, com experiência em PET/CT. Após a análise das imagens, os resultados foram avaliados estatisticamente. Nos resultados obtidos por meio do exame radiográfico intrabucal pela técnica panorâmica observaram-se 6 imagens positivas, em um total de 2,34% da amostra. Já o exame radiográfico intrabucal pela técnica periapical mostrou 7 imagens positivas, em um total de 2,73% da amostra, e o exame de PET revelou 39 imagens positivas, correspondendo a 15,23% do total de áreas estudadas, havendo diferença estatisticamente significante de 5% pela análise de variância quando comparados os resultados obtidos por meio do PET/CT com os obtidos pelos exames radiográficos com a técnica periapical e panorâmica. Pode-se concluir que o PET/CT permitiu identificar as alterações periapicais em maior número quando comparadas aos exames radiográficos; o exame radiográfico pela técnica periapical identificou as alterações periapicais em maior número quando comparado com o exame radiográfico panorâmico, o exame de PET/CT mostrou-se de grande interesse por permitir a união da precocidade de diagnóstico com detalhamento de imagem, apresentando exata localização das alterações inflamatórias/infecciosas por causa da presença do CT.
Palavras-chave: PET/CT; PET-18F-fluoreto de sódio; Endodontia; Diagnóstico.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Diagnóstico e terapia em endodontia.