Autor(a): Luiz Renato Flaquer Rocha
Orientador(a): Maria Martha Bernardi
Data da defesa: 14/03/2007
Resumo: Este trabalho investigou o efeito antiinflamatório da fração apolar do extrato das folhas de N. cataria. Para tanto, foram utilizadas ratas Wistar e foi avaliado o edema de pata induzido pela carragenina lambda 1% e, por meio da técnica de citometria de fluxo, a geração do burst oxidativo e a capacidade fagocítica das células peritoneais em animais tratados ou não com o extrato. Os resultados mostraram que: 1) as doses de 25,50 e 100 mg/kg do extrato de N. cataria reduziram significantemente o edema de pata das ratas de forma dose e tempo dependentes; 2) na citometria mostrou-se que a dose de 1 μg do extrato in vitro promoveu redução na geração de burst oxidativo, na porcentagem e na intensidade de fagocitose. Sugeriu-se que o extrato apolar de N. cataria apresenta efeito antiinflamatório parcial por interferir com mecanismos iniciais do processo inflamatório agudo; 3) na análise da histologia do coxim plantar de animais com edema de pata induzido pela carragenina e tratados com a dose de 100 mg/kg do extrato da planta, observou-se severo infiltrado de células polimorfonucleares, discreto infiltrado de mononucleares, moderada distensão/dissociação do tecido conjuntivo, e marginação leucocitária, bem como dilatação de vasos linfáticos
Palavras-chave: Nepeta cataria. Inflamação. Edema de pata. Citometria.
Área de Concentração: Imunopatologia Veterinária
Linha de Pesquisa: Imunopatologia do Sistema Nervoso Central
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Toxicologia do Sistema Nervoso Central.
Autor(a): Adriano Pereira
Orientador(a): Maria Anete Lallo
Data da defesa: 13/04/2007
Resumo: Animais imunodeficientes são amplamente utilizados como modelos para pesquisas biológicas em estudos nas áreas de oncologia, imunologia e doenças infecciosas. Atualmente, fármacos com ação imunossupressora têm sido utilizados experimentalmente para a obtenção de camundongos imunossuprimidos. Este trabalho visou avaliar as populações de linfócitos T e B do compartimento circulatório de camundongos imunossuprimidos com dexametasona (Dx), ciclosporina (CsA) ou ciclofosfamida (CY). Para isso, foram utilizados camundongos isogênicos Balb/c divididos em 4 grupos: I – camundongos não-imunossuprimidos (grupo controle); II – camundongos imunossuprimidos com CY (75 mg/Kg, por via intraperitoneal (ip), duas vezes por semana); III – camundongos tratados com DX (5 mg/kg, diariamente, ip) e IV – camundongos imunossuprimidos com CsA (10 mg/Kg, 3 vezes por semana, ip). Foram feitos os sacrifícios aos 7, 14 e 28 dias após o início do tratamento. Nestas datas, amostras de sangue foram colhidas para a contagem de leucócitos totais e análise de populações de linfócitos T e B através de citometria de fluxo, utilizando anticorpos monoclonais anti-CD3 e anti-CD19, respectivamente. Também foram analisados histologicamente os baços destes animais. Os resultados revelaram que os leucócitos totais dos camundongos tratados com as três drogas, em todas as datas, apresentaram uma diminuição significativa quando comparados com os resultados dos animais-controle. A proporção de linfócitos B e T dos animais tratados também diminuiu significativamente em todas as datas. A análise histopatológica do baço revelou uma moderada redução celular da polpa branca e ocorrência de células em apoptose nos grupos II e III. Os resultados revelaram que os modelos experimentais propostos demonstraram serem adequados para estudos experimentais em modelos de camundongos imunodeficientes.
Palavras-chave: Ciclofosfamida. Dexametasona. Ciclosporina. Imunossupressão. Linfócitos. Camundongos.
Área de Concentração: Imunopatologia veterinária.
Linha de Pesquisa: Modelos experimentais em imunopatologia e imuno-toxicologia.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: CLININFEC - Clínica e Doenças Infecciosas Veterinárias.
Autor(a): Maria Carolina Andrade de Azevedo
Orientador(a): Mario Mariano
Data da defesa: 22/05/2007
Resumo: O tumor de Ehrlich é uma neoplasia transplantável de camundongos que se desenvolve com duas variáveis de comportamento: a forma ascítica, quando a inoculação de suas células é feita na cavidade peritoneal; e a forma sólida, quando a inoculação é feita no tecido subcutâneo. Células B-1, um subtipo proveniente da linhagem de células B, expressam marcadores de superfície Mac-1, IgM, IgD e B220, e são encontradas predominantemente no peritônio e na cavidade pleural. Já foi demonstrado que células de melanoma são capazes de interagir com células B-1, através de uma molécula de adesão MUC18 tornando o tumor mais invasivo e metastático. Neste trabalho, procuramos avaliar a participação das células B-1 no crescimento e imunidade do carcinoma de Ehrlich. Utilizando três grupos de camundongos, avaliamos o crescimento do tumor em animais controle, previamente irradiados e reconstituídos com células peritoniais totais, e não observamos diferença significante entre os grupos, o que nos sugere que as células B-1 não participam na evolução deste tipo de neoplasia. Como demonstrado no melanoma, as células B-1 aderem firmemente às células do melanoma in vitro. Em contrapartida, nossos resultados demonstraram que as células B-1 e as células do carcinoma de Ehrlich não se aderem in vitro. A citometria de fluxo demonstrou que as células do tumor de Ehrlich não expressam MUC18 na sua superfície como foi observado nas células de melanoma. Esses dados demonstram que o efeito promotor que as células B-1 causam ao crescimento do melanoma não é um fenômeno que possa ser generalizado.
Palavras-chave: Tumor de Ehrlich. Células B-1. Imunologia.
Área de Concentração: Imunopatologia Veterinária.
Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em Imunopatologia e Imunotoxicologia.
Autor(a): Ruggero Zalla Neto
Orientador(a): Leoni Villano Bonamin
Data da defesa: 29/06/2007
Resumo: Este estudo tem como objetivo verificar os efeitos da Timulina - um hormônio tímico - em preparações ultra-diluídas na resposta linfóide e granulomatosa de camundongos inoculados com BCG, dadas as evidências já descritas na literatura sobre o papel imunomodulador da mesma. Em um primeiro experimento, o BCG foi inoculado no coxim plantar de camundongos Balb/c machos e adultos (30 µL contendo 106 bactérias) e o desenvolvimento do granuloma foi observado macro e microscopicamente após 8 dias. Em um segundo experimento, 30 µL de BCG (8 x 104 bactérias) foram inoculados no coxim plantar dos camundongos e após 14 e 21 dias os linfonodos regionais (poplíteos) foram retirados e a reatividade dos centros germinativos foi analisada por histometria. No terceiro experimento, 50 µL de BCG (1,3 x 105 bactérias) foram inoculados por via intra-traqueal para a avaliação do desenvolvimento de granulomas pulmonares e da resposta linfóide local (linfonodo mediastínico), também avaliada por histometria. Todo o procedimento experimental foi realizado em cego. Os animais foram tratados com Timulina 5CH – grupo experimental - ou com solução hidroalcoólica (0,3 ppm) – grupo controle, por livre acesso na água de bebida. Os resultados mostram que o tratamento com Timulina 5CH aumentou a celularidade do granuloma subcutâneo, mas não dos granulomas peri-bronquiolares. Quanto à resposta linfóide medida por histometria, observou-se expansão dos centros germinativos em camundongos tratados com Timulina 5CH após 28 dias de inoculação de BCG no coxim plantar. Os resultados sugerem haver atividade imunomoduladora da Timulina em preparações ultra-diluídas, considerando o modelo experimental em questão.
Palavras-chave: Homeopatia. Timulina. Granuloma. BCG.
Área de Concentração: Imunopatologia Veterinária.
Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em Imunopatologia e Imunotoxicologia.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Toxicologia do sistema nervoso central.