Comunicação e Etnografias Urbanas e Virtuais

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação

Ementa

Etnografia: método, episteme, posicionamento ético. Etnografias, cartografias e corpografias. Bases da Antropologia Urbana: conceitos e experiências.  Derivas e errâncias. Princípios da etnografia digital/virtual – conceitos, experiências e perspectivas. Etnografias e a pesquisa em Comunicação: interações, convivialidades e mobilizações em redes urbanas e virtuais em contextos pandêmicos/pós-pandêmicos.

Bibliografia

AGUIAR, Lisiane. As potencialidades do pensamento geográfico: a cartografia de Deleuze e Guattari como método de pesquisa processual. Trabalho apresentado no GP Geografias da Comunicação do 33º Congresso da INTERCOM. Anais.... Caxias do Sul/Brasil, 2010.
APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da Globalização. Lisboa: Teorema, 2004.
ARANTES, Antonio Augusto. A guerra de lugares. In: Paisagens paulistanas: transformações do espaço público. São Paulo: Impressa Oficial, 2000.
AGIER, Michel. Antropologia da cidade – lugares, situações, movimentos. São Paulo: Ed. Terceiro Nome, 2011.
____. Do direito à cidade ao fazer-cidade: o antropólogo, a margem e o centro. Mana. Revista do PPGA Museu Nacional. v.21, n.3, 2015.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Vol. 3. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BEY, Hakim. TAZ - Zona Autônoma Temporária. São Paulo: Ed. Konrad, 2001.
BORN, Georgina. (ed). Music, Sound and Space - Transformations of Public and Private Experience. Cambridge/UK: Cambridge University Press, 2013.
BRUNO, Fernanda. Rastros digitais sob a perspectiva da teoria ator-rede. FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, v. 19, n. 3, p. 681-704, 2012.
CAIAFA, Janice. Etnografia como método-pensamento: viagem e participação. In: BARBOSA, Marialva e SACRAMENTO, Igor (orgs). Vozes consoantes: comunicação e cultura em tempos de pandemia. Rio de Janeiro: Ed. Mauad, 2020.
CAIAFA, Janice. Apresentação ao Dossiê Comunicação urbana. EcoPós. v. 20. n.3. p. 1-9. 2017.
____. Comunicação e diferença nas cidades. Lugar Comum - Estudos de Mídia, Cultura e Democracia. n.18, 2003.
____. Produção Comunicativa e Experiência Urbana. Anais INTERCOM 2005. Rio de Janeiro: Intercom, 2005.
CANEVACCI, Massimo. A cidade polifónica: ensaios sobre a antropología da comunicação urbana. São Paulo: Studio Nobel, 1997.
____. Metrópole comunicacional. Revista USP (São Paulo). n.63, p. 110-125, 2004.
CARERI, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. São Paulo: Ed. Gustavo Gilli, 2013.
____. Caminhar e parar. São Paulo: Ed. Gustavo Gilli, 2017.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: a era da informação, economia, sociedade e cultura. v.1. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CRUCES, Francisco (coord). Cosmópolis: nuevas maneras de ser urbanos. Barcelona: Gedisa, 2016.
DELANTY, Gerard. La imaginación cosmopolita. Revista CIDOB d’Afers Internacinals – Fronteras: Transitoriedad y dinâmicas interculturales. n. 82-83. 2008.
DELEUZE, Gillez e GUATTARI, Felix. Mil platôs - Capitalismo e esquizofrenia. Vol. 1. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
DELGADO, Manuel.  Sociedades movedizas - pasos hacia una antropología de las calles. Barcelona: Anagrama, 2007.
____. El animal público - hacia una antropología de los espacios urbanos. Barcelona: Anagrama, 1999.
FERRAZ, Claudia. A etnografia digital e os fundamentos da Antropologia para estudos em redes on-line. Aurora: revista de arte, mídia e política. v.12, n.35, p. 46-69. 2019.
____. Ciborgues e ciberfeminismos no Tecnocapitalismo. In: PEREIRA, Denise (org.). Diversidade: Diferentes, Não Desiguais. Ponta Grossa/PR: Atena Editora, 2019. 
FERNANDES, Cintia e HERSCHMANN, Micael. Usos da cartografia nos estudos de comunicação e música. Fronteiras – Estudos Midiáticos. v.17. n.3. p.290-301. 2015.
FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2011.
FREHSE, Fraya. Quando os ritmos corporais dos pedestres nos espaços públicos urbanos revelam ritmos da urbanização. Civitas. Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 100-118, 2016.
____. A rua no Brasil em questão (etnográfica). Anuário Antropológico/2012, v. 38, n. 2, p. 99-129. 2013.
____. Em busca do tempo nas ruas e praças de São Paulo. Ponto Urbe. n. 18. 2016-a.
FOUCAULT, Michel. De outros espaços, Heterotopias. (Conferência no Cercle d'études architecturales, 14 de março 1967). Architecture, Mouvement, Continuité, n°5, p. 46-49, outubro 1984.
FRÚGOLI JR, Heitor. Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. São Paulo: Cortez, 2000.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GOFFMAN, Erwin. A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. 
GEORGIOU, Myria. Conviviality is not enough: a communication perspective to the city of difference. Communication, Culture & Critique. 2016.
____. Urban encounters: juxtapositions of difference and the communicative interface of global cities. International communication gazette, v. 70. issue: 3-4, p. 223-235. 2008.
____. Media and the city. Cambridge: Polity Press, 2013.
GONZÁLEZ-VICTORIA, L. Artes de acción: re-significación del cuerpo y el espacio urbano. Revista Nodo. n. 10, v. 5, p. 55-72. 2011.
GARCIA CANCLINI, Nestor. A globalização imaginada. São Paulo: Iluminuras, 2007.
____. Diferentes, desiguais, desconectados. São Paulo: Edusp, 2007.
HAESBAERT, Rogerio. Viver no limite: território e multi/transterriotorialidade em tempos de insegurança e contenção. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2014.
HARVEY, David. Cidades Rebeldes. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
____. O direito à cidade. Lutas Sociais, São Paulo, n.29, p.73-89, jul./dez. 2012.
HERSCHMANN, Micael. e FERNANDES, Cintia. Música nas ruas do Rio de Janeiro. São Paulo: Intercom, 2014.
HINE, Christine. Etnografia Virtual. Barcelona: Editorial UOC, 2004. Disponível em:  http://ethnographymatters.net/blog/2013/11/29/christine-hine-on-virtual-ethnographyse3-internet.
____. Ethnography for the Internet. Embedded, Emboidied and Everyday Internet Copyright Bloonsbury Publishing, Huntingdon, GBR, 2015.
CAMPANELLA, Bruno; HINE, Christine. Entrevista: Por uma etnografia para a internet: transformações e novos desafios. (por Bruno Campanella). Matrizes. v.9 n.2. 2015.
HOLANDA, C. e BARTHOLO, R. Sondando a cidade: memória, cartografias e caminhadas sonoras. Revista Z Cultural. Ano XII, n.2, 2017.
JACQUES, Paola. Elogio aos errantes. Salvador: EDUFBA, 2012.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social - uma introdução à Teoria Ator-Rede. Salvador: Edufba, 2012.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.
____. La producción del espacio. Madrid: Capitán Swing Libros, 2013.
Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
____. Éléments of rhythmanalysis. London/New York: Continuum, 2004.
LOPES, Maria Immaculata Vassallo de. A teoria barberiana da comunicação. Matrizes. v.12, n.1, 2018.
MACHADO, Mônica. Antropologia Digital e experiências virtuais no Museu de Favela. Curitiba: Appris, 2017.
____. A teoria da Antropologia digital para as Humanidades digitais. Z Cultural. v.2. ano XII, 2018.
MAGNANI, José Guilherme. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais. [online]. vol.17, n.49, pp.11-29. 2002.
MASSEY, Doreen. Filosofia y politica de la espacialidade – algunas consideraciones. In: ARFUCH, L. (org.) Pensar este tempo: espacios, afectos, pertenencias. Buenos Aires: Paidós, 2005.
MIGLIANO, Milene. Entre a praça e a internet: outros imaginários políticos possíveis na Praia da Estação. Cachoeira/BA: Ed. UFRB, 2020.
MILLER, Daniel. Tales from facebook. Cambridge: Polity, 2011.
____. Notas sobre a pandemia: como conduzir uma etnografia durante o isolamento social. BLOG do LABEMUS. 23/05/2020. Disponível em: https://blogdolabemus.com/2020/05/23/notas-sobre-a-pandemia-como-conduzir-uma-etnografia-durante-o-isolamento-social-por-daniel-miller/
MILLER, Daniel; SLATER, Don. Etnografia on e off-line: cibercafés em Trinidad. Horizontes Antropológicos. v.10. n.21.2004.
MILLER, Daniel; HORST, Heather. O Digital e o Humano: prospecto para uma Antropologia Digital. Parágrafo. v 3. n. 2. 2015.
PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (orgs.). Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015.
PEIRANO, Mariza. A Favor da Etnografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.
PEREIRA, Simone Luci. Circuito de festas de música “alternativa” na área central de São Paulo: cidade, corporalidades, juventude. FAMECOS – mídia, cultura, tecnologia. v.24, n.2, 2017.
PEREIRA, Simone Luci; GHEIRART, Oziel. Coletivos de música eletrônica em São Paulo: usos da cidade, culturas juvenis e sentidos políticos. E-compós. v.21, n.3. 2018.
PEREIRA, Simone Luci; AVELAR, Milena Signor. Rede social Bela Vista: ativismos urbanos, redes e dinâmicas comunicacionais no Bixiga. ANIMUS – Revista Interamericana de Comunicação Midiática. v. 19 n.40. p.230-252. 2020.
POLIVANOV, Beatriz. Etnografia virtual, netnografia ou apenas etnografia? Implicações dos conceitos. Esferas. ano 2. n.3. 2013.
____. Dinâmicas identitárias em sites de redes sociais: estudo com participantes de cenas de música eletrônica no Facebook. Rio de Janeiro: Ed. Multifoco. 2014.
PONTES, Vitor. Fluxos musicais paulistanos alternativos entre ruas e redes: territorialidades, performatividades e negociações nos ativismos queer. Tese de Doutorado em Comunicação. PPG Comunicação. UNIP. São Paulo/SP, 2020.
ROMAN VELAZQUEZ, Patria et al. Refexiones en torno a la investigacion sobre ciudad y comunicacion: mediaciones sociales e intersecciones espaciales. Actas ALAIC 2016.
RESTREPO, Eduardo. Etnografia: alcances, técnicas y éticas. Bogotá: Envión editores, 2016.
ROCHA, Gilmar. A etnografia como categoria de pensamento na antropologia moderna. Cadernos de Campo. São Paulo, n. 14/15, p. 1-382. 2006.
SANTOS, Milton et al. (orgs). Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.