Comunicação, Identidades e Marcadores Socioculturais da Diferença

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação

Ementa

Comunicação, cultura e identidades. Problematização das noções de identidades e diferenças (dimensões de classe, gênero/sexualidade, idade/gerações, etnia/raça, geografias). Dimensões políticas da questão das identidades e diferenças em seus marcadores socioculturais e comunicacionais/midiáticos. Debates pós-coloniais, “affective turn”, perspectivas decoloniais e interseccionais. Focalizar e analisar debates e pesquisas que atentem para articulações entre ordens simbólicas, corporais e agência sociopolítica dentro do tema geral da disciplina no campo da Comunicação.  Dimensões políticas da questão das identidades e diferenças em seus marcadores socioculturais e comunicacionais/midiáticos. Debates pós-coloniais, “affective turn”, perspectivas decoloniais e interseccionais. Focalizar e analisar debates e pesquisas que atentem para articulações entre ordens simbólicas, corporais e agência sociopolítica que atentem para o tema geral da disciplina no campo da Comunicação.

Bibliografia

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.
ALBÁN ACHINTE, Adolfo. Prácticas creativas de re-existencia: más allá del arte… el mundo de lo sensible. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2017.
AMARAL, Adriana; SOARES, Thiago; POLIVANOV, Beatriz. Disputas sobre performance nos estudos de Comunicação: desafios teóricos, derivas metodológica. Intercom – RBCC. São Paulo, v.41, n.1, p.63-79, 2018.
APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da Globalização. Lisboa: Teorema, 2004.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciências Políticas. n.11. 2013. 
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas sobre uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2018.
________. Cuerpos que importan, sobre los límites materiales y discursivos del “sexo”. Barcelona: Paidós, 2010.
________. El género en disputa, El feminismo y la subversión de la identidade. Barcelona: Paidós, 2007.
CARRERA, Fernanda. Roleta interseccional: proposta metodológica para análises em Comunicação. E-Compós (Ahead of print). 2020.
CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. (eds). El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano, 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CEVASCO, Maria Elisa. Dez lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.
COLLING, Leandro. O que performances e seus estudos têm a ensinar para a teoria da performatividade de gênero? Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 40, mar./abr. 2021. 
COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Intersectionality. Cambridge: Polity Press, 2016.
COLLINS, Patricia Hill. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo. v. 5, n. 1, p. 6-17, 2017.
DELANTY, Gerard. “La imaginación cosmopolita”. Revista CIDOB d’Afers Internacinals – Fronteras : Transitoriedad y dinâmicas interculturales. n. 82-83. 2008.pp. 35-49.
DULCI, Tereza Spyer; MALHEIROS, Mariana Rocha. Um giro decolonial à metodologia científica: apontamentos epistemológicos para metodologias desde e para a América Latina. Espirales. Edição Especial. Jan/2021.
ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Cartografia dos Estudos Culturais – uma versão latinoamericana. Belo Horizonte: Autêntica, 2010 (versão online).
FEATHERSTONE, Mike. Cultura de Consumo e Pós-Modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 1997.
_____________. Diferentes, desiguais e desconectados. RJ: Editora UFRJ, 2005.
_____________. Consumidores e cidadãos. RJ: Editora UFRJ, 2000.
_____________. A globalização imaginada. São Paulo: Ed. Iluminuras, 2007.
GARCÍA CANCLINI, Nestor; CRUCES, Francisco; & URTEAGA, Maritza. (Eds.). Jóvenes, Culturas Urbanas y Redes Digitales. Madri: Ariel, 2012. 
GROSSBERG, Lawrence. Estudios Culturales: Teoría, política y práctica. Valencia/Espanha: Letra Capital, 2010.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura. In: Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 22, n. 2, 1997.
____________. Da diáspora: Identidades e Mediações Culturais (org. Liv Sovik). Belo Horizonte: Editora UFMG/ Brasília: Unesco, 2003.
____________. Quem Precisa da Identidade? In: SILVA, T. T. (org.) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. 
HOOKS, Bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, v. 1, n. 16, p. 193-210, jan./abr. 2015.
JANOTTI JR. Jeder e GOMES, Itânia Mota (orgs.). Comunicação e estudos culturais. Salvador: Ed. UFBA, 2011. 
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno.  Bauru, SP: EDUSC, 2001. KYRIL.