Sobre o Curso

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação

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O programa

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação concentra seus esforços na subárea denominada Cultura Midiática com o objetivo geral de constituir contribuições e críticas ao conhecimento relativo aos processos comunicacionais em vinculação aos fenômenos contemporâneos relacionados à cultura globalizada, plena da presença de aparatos midiáticos, tecnologias interativas e estratégias comunicacionais que proporcionam ou atualizam formas diversas de (re)organização social e cultural.

Público-alvo

Profissionais formados em comunicação social, ciências sociais, humanidades e áreas afins.

Mestrado

Recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, de acordo com o Ofício CTC/CAPES de número 88/2002 de 18 de março de 2002, e reconhecido pela Portaria Ministerial de número 2.530 de 04 de setembro de 2002, e pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Parecer CNE/CES de número 153/2002 de 17 de julho de 2002. Homologado pela Portaria Ministerial de número 609 de 14 de março de 2019, e pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Parecer CNE/CES de número 487/2018 de 09 de agosto de 2018, conforme publicação no Diário Oficial da União de 18 de março de 2019, Seção 1 - ISSN 1677-7042, pág. 63 e 96.

Doutorado

Recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, de acordo com o Ofício CTC/CAAI/CGAA/DA/CAPES de número 015-10/2012 de 01 de março de 2012, e reconhecido pela Portaria Ministerial de número 11 de 04 de janeiro de 2013, e pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Parecer CNE/CES de número 313/2012. Homologado pela Portaria Ministerial de número 609 de 14 de março de 2019, e pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Parecer CNE/CES de número 487/2018 de 09 de agosto de 2018, conforme publicação no Diário Oficial da União de 18 de março de 2019, Seção 1 - ISSN 1677-7042, pág. 63 e 96.

Reitora: Sandra Rejane Gomes Miessa
Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa: Profa. Dra. Marina da Camino Ancona Lopez Soligo
Coordenadoria de Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Dra. Marina da Camino Ancona Lopez Soligo
Secretária de Pós-Graduação Stricto Sensu: Vera Lúcia Carlos Maia
Coordenação: Prof. Dr. Maurício Ribeiro da Silva
Profa. Dra. Barbara Heller
Secretária do Programa: Christina Rodrigues
Telefone: +55 11 5586-4171
E-mail: pgcomunicacao@unip.br

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação da UNIP (PPGCOM UNIP) está em funcionamento desde 1997, com a oferta do curso de Mestrado, e desde 2012 com o curso de Doutorado.

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação busca criar continuamente condições favoráveis ao desenvolvimento de pesquisas vinculadas à Área de Comunicação, especialmente aquelas relativas a temas cujo foco se apresenta a partir de problemas culturais, seja no que diz respeito aos fenômenos midiáticos, seja com relação às condições ou manifestações sociais às quais estão vinculados. Tal esforço se traduz em resultados crescentes sob o ponto de vista da avaliação promovida pela CAPES.

Dentre as ações que são realizadas no âmbito do Programa, destacam-se a organização de seminários avançados, encontros científicos e intercâmbios de pesquisa, realizados por docentes e discentes, com outros Programas do Brasil e do exterior, cujo resultado é observável na produção acadêmica traduzida em artigos publicados em periódicos qualificados e livros.

Os frutos dessas experiências e das avaliações da CAPES evidenciam-se no aperfeiçoamento das definições das linhas de pesquisa, na atualização da estrutura curricular e na qualidade de muitos dos trabalhos publicados ou selecionados em congressos. Além disso, o Programa deu impulso à criação de Grupos de Pesquisa nos termos estabelecidos pelo CNPq, levando em conta a produtividade e o fortalecimento de suas atividades.

Tendo como objetivo, de um lado, consolidar os componentes fundamentais da estrutura de um curso de pós-graduação stricto sensu e, de outro, atingir os níveis de excelência, o Programa, durante o último quadriênio, tem trazido, com o apoio da Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIP e da FAPESP, vários professores visitantes e, ao mesmo tempo, intensificado seus intercâmbios com universidades estrangeiras no estabelecimento de convênios e pesquisas com importantes universidades, como a Complutense de Madrid e a Universidade de Valência, por exemplo.

Este processo redunda, ainda, na frequente presença de docentes atuando em importantes fóruns da área, como a COMPÓS, Intercom, Socine, SBPJor e outros, seja por meio de trabalhos submetidos e aprovados pela coordenação de Grupos de Trabalho, ou mesmo participando em cargos diretivos de tais associações.

Concluindo, a gestão do Programa, de acordo com o Regimento Interno, é realizada por órgão Colegiado, constituído por cinco professores, dentre os quais um exerce a função de Coordenador, e um representante discente, sendo secretariado pelo Secretário(a) da Pós-Graduação. No momento, o Colegiado do Curso está assim constituído:

Coordenador: Prof. Dr. Maurício Ribeiro da Silva
Membros do Colegiado: Profa. Dra. Barbara Heller, Profa. Dra. Simone Luci Pereira e Prof. Dr. Gustavo Souza da Silva.
Secretário: Christina Rodrigues
Representante discente: Andrea Cristiane Barbosa Bruno (mestranda) e Jamilson Jose Alves da Silva (doutorando)

Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática

Tomando como ponto de partida a importância dos processos comunicacionais na cultura contemporânea, o PPG concentra seus esforços na subárea denominada Cultura Midiática com o propósito de constituir reflexões críticas no conhecimento relativo aos meios de comunicação, investigando processos afeitos ao campo da linguagem e suas inter-relações com a sociedade, buscando compreender objetos associados a vetores relacionados à cultura globalizada, plena de aparatos, tecnologias interativas e estratégias comunicacionais que atualizam as formas de organização social e cultural.

Na contemporaneidade o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação tem sido um importante vetor nas rápidas transformações da sociedade, alterando os meios de produção de bens e serviços, as trocas econômicas, as relações de consumo, as estruturas de organização política, as atividades de ensino e outros tantos processos do cotidiano.

Partindo desta constatação, a Área de Concentração em Cultura Midiática visa aprofundar o conhecimento acerca da produção de bens simbólicos na complementariedade entre a perspectiva dos meios associados à produção jornalística, radiofônica, audiovisual ou musical (Linha 1) e a relacionada às transformações culturais e sociais por elas proporcionadas, gerando impactos nos valores sob os quais se assenta a sociedade globalizada, transformando o imaginário, as relações de poder e hegemonia, as formas de resistência, associação e constituição de grupos etc. (Linha 2).

O PPGCOM tem como objetivo gerar e difundir conhecimentos no âmbito da Comunicação, promovendo reflexões teóricas e estudos de técnicas avançadas referentes aos processos de concepção, elaboração, veiculação, recepção do produto comunicativo e sua interação entre grupos sociais. Além disso, há os interesses em promover a formação de pesquisadores para responder cientificamente às necessidades da área de Comunicação e qualificar docentes para o ensino superior.

Missão

Constituir-se num centro de geração e difusão do saber, articulando as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, em consonância com as demandas da sociedade contemporânea e do mundo do trabalho, respeitando a diversidade e cultivando a solidariedade, a inclusão, os valores humanos e a ética, visando à formação de cidadãos qualificados e potencialmente aptos a contribuírem para o desenvolvimento socioeconômico da sua região de influência” e do Plano Estratégico de Pós-Graduação da Universidade Paulista (2018-2027).

Visão

Manutenção de um ambiente propício ao desenvolvimento de pesquisas que contribuam para o crescimento da Área de Comunicação e do conhecimento dos processos comunicacionais na sociedade, possibilitando a formação de pesquisadores de alto nível, comprometidos com a ética na pesquisa, habilitados ao reconhecimento da complexidade dos fenômenos culturais e sociais vinculados ao âmbito da comunicação e da mídia, com visão crítica com relação à produção de conhecimento, buscando a compreensão e solução dos problemas de pesquisa propostos;
Formar pesquisadores capazes de compreender os problemas que emergem da realidade cultural e social, aptos a participar de grupos de investigação nos quais o conhecimento não figure como reprodução de teorias já consolidadas, sendo efetiva a contribuição teórica ou metodológica relacionada aos objetos e temas pesquisados;
Fomentar e fortalecer a interação com pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais, constituindo redes de produção e divulgação de resultados relevantes para o desenvolvimento da sociedade, reforçando aspectos relacionados à educação, à memória social, à cidadania e à inclusão social vinculados à cultura midiática.

Valores Organizacionais

Ética, inclusão, inovação e criatividade, responsabilidade social, transparência, solidariedade e cooperação nacional e internacional.

O PPG entende que a constituição de um planejamento com visão de curto, médio e longo prazos é fundamental para que o resultado seja alcançado. Neste sentido, a cada quadriênio é realizada uma revisão das bases para a construção de temas e objetos de pesquisa, redes de pesquisadores, alinhamentos metodológicos e, sobretudo, o delineamento de um novo perfil de egresso. Integram, portanto, a visão estratégica do PPG:

  1. Incrementar em médio e longo prazos a capacidade de lidar com objetos complexos relevantes para a sociedade contemporânea, relacionados ao âmbito da Comunicação, especificamente associados a transformações culturais advindas de processos midiáticos e de midiatização.
  2. Fomentar no curto prazo a inserção ou formação de redes nacionais e/ou internacionais de pesquisadores com a participação ativa de docentes e discentes do PPG.
  3. Ofertar em curto e médio prazos aos discentes conhecimentos teóricos e metodológicos capazes de inseri-los em redes de colaboração, qualificando-os tanto para a atuação na pesquisa quanto na docência ou em outros setores do mercado formal de trabalho.
  4. Constituir em médio prazo um Plano de Gestão de Dados em consonância com o princípio da racionalização de recursos, facilitando, assim como preconiza a FAPESP, a reprodutibilidade dos resultados e a promoção de novas pesquisas em razão da possibilidade de reuso e compartilhamento.

Diante desta premissa norteadora, o PPG Comunicação procura realizar anualmente avaliação de suas ações de modo a estruturar seu crescimento de modo sustentado, garantindo a entrega dos resultados almejados.

A UNIP disponibiliza para o Programa:

  1. Salas para aulas teóricas e seminários: salas climatizadas, com microcomputadores, data shows, áudio, DVDs, telas, mesas e cadeiras, acesso à internet de alta velocidade, incluindo o sistema wireless.
  2. Sala de alunos e grupos de pesquisa: salas para reunião e estudos, climatizadas, com mesas, cadeiras, microcomputadores com acesso a internet de alta velocidade, incluindo o sistema wireless, scanner e impressora.
  3. Sala dos professores: os docentes do Programa contam, individualmente, com sala de trabalho, equipada com mesa, cadeira e computador com acesso à internet de alta velocidade, incluindo o sistema wireless, scanner, impressora e climatização ambiente na qual desenvolvem atividades de pesquisa e orientação de alunos e outras compatíveis e necessárias ao bom andamento de seu trabalho. Contam, também, com sala de reunião na qual são desenvolvidas atividades de planejamento e avaliação, reuniões de colegiado e comissões internas, dentre outras.
  4. Sala de reunião para grupos de pesquisa na qual são realizados encontros periódicos.
  5. Salas para Qualificações e Defesas: são duas salas climatizadas, com data shows, microcomputadores, telas, cadeiras estofadas, mesa de cinco lugares destinada à Banca, acesso à internet de alta velocidade, incluindo sistema wireless.
  6. Secretaria de Pós-Graduação que dá suporte aos alunos e professores do Programa.
  7. Auditórios: no prédio da Pós-Graduação há três auditórios com capacidade de 50, 150 e 600 lugares, com toda a infraestrutura para a realização de cursos e eventos.
  8. Laboratórios e Estúdios: Estúdio e Laboratório Fotográfico, de Rádio, de Televisão, Multimídia (softwares para edição e tratamento de imagens, produção de vídeo, elaboração de efeitos gráficos, sonoros e criação de programas).

Recursos de Informática

O laboratório de informática, salas de alunos e de professores estão equipados com computadores interligados à rede de informática da UNIP, com acesso à internet de alta velocidade, incluindo o sistema wireless, correio eletrônico e rede da biblioteca, o que permite o acesso a todo o acervo bibliográfico da Universidade.
A UNIP disponibiliza para os alunos de Pós-Graduação um laboratório de informática que contém 20 microcomputadores, 01 impressora e técnico de informática à disposição.
Todos os computadores possuem softwares de última geração para a realização de análises estatísticas, confecção de material didático, banco de dados e editores de texto.

Biblioteca

A biblioteca da Universidade conta com acervos atualizados e que atendem às bibliografias recomendadas, além de assinaturas de periódicos e revistas.

A organização das bibliotecas da UNIP tem como objetivo atender às necessidades dos cursos e demais atividades da Universidade, dando suporte ao ensino e à pesquisa. No cumprimento desse objetivo, destaca-se a disponibilização do Portal de Periódicos da CAPES para toda a comunidade acadêmica.

Alunos e professores podem consultar livros, monografias, teses, vídeos, CD-ROMs e periódicos por intermédio de um sistema totalmente eficiente, pois as bibliotecas já estão estruturadas de forma a dar suporte ao ensino e à pesquisa, dentro de uma organização multicampi.

As bibliotecas setoriais (uma em cada campus) são controladas por uma unidade central de informações via Intranet (rede privada que utiliza os mesmos recursos da Internet).

Todas as bibliotecas da instituição são interligadas on-line pela Internet, possibilitando o uso pleno dos serviços e recursos por um universo maior de usuários, durante 24 horas por dia, e respeitando a descentralização dos acervos, necessária devido às diferentes localizações dos campi.

A Universidade possui, para consultas de seus usuários, bases de dados nacionais e internacionais, assim como outros recursos de informática, que agilizam os serviços de levantamento e comutação bibliográfica. Atualmente, contamos com 1.170.943 exemplares dos mais variados títulos.

(a) GP MÍDIA, CULTURA E MEMÓRIA

dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7119738647047923
Prof. Dr. Antônio Adami (Linha 1)
Profa. Dra. Carla Montuori Fernandes (Linha 1)
Profa. Genira Chagas Correia (PPGCS PUC-SP) - Colaboradora
Prof. Dr. Manuel Fernandes Sande (Universidade Complutense de Madri) – Colaborador estrangeiro
Desde seu início, o GP Mídia, Cultura e Memória têm buscado constituir relações com investigadores de outras instituições nacionais e internacionais. Nesse sentido, desenvolveu parceria com a Universidade de Taubaté, em um projeto conjunto intitulado “Memória radiofônica do Vale do Paraíba” (2002-2004); desenvolveu o I, II e III Intergrupos de Pesquisa (2003, 2005 e 2009) (FAPESP e CAPES); organizou IX Lusocom (2011) (FAPESP e CAPES) e o livro “Lusofonia e Interculturalidade”. Possui intercâmbio com o GP “Publirádio”, da Universidad Autònoma de Barcelona desde 2009, com Prof. Dr. Armand Balsebre e, desde 2012, com a Universidad Complutense de Madrid – UCM, resultando no livro “Panorama da comunicação e dos meios Brasil-Espanha (2012). Nos anos de 2012, 2014-2015-2016, recebeu Prof. Dr. Manuel Ángel Fernández Sande, para pesquisas conjuntas e realização de seminários. Em 2017, Prof. Sande, Prof. Adami e Prof. Eduardo Vicente realizaram evento sobre rádio e memória, com apoio do CNPq, da USP e da UNIP, na ECA-USP. Prof. Antônio Adami é membro do GP “Análisis de la divulgación cultural y científica de los medios de comunicación” e professor visitante do Programa de Doctorado em Comunicação da UCM.

(b) GP NARRATIVAS DA MEMÓRIA: REPRESENTAÇÕES, IDENTIDADES E CULTURA

dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6094035374051304
Profa. Dra. Barbara Heller (Linha 2)
Profa. Dra. Carla Reis Longhi (Linha 2)
Prof. Dr. Gustavo Souza da Silva (Linha 1)
Prof. Dr. Márcio Orlando Seligmann-Silva (UNICAMP) - Colaborador
Profa. Dra. Priscila Ferreira Perazzo (PPGCOM USCS) - Colaboradora
O Grupo de Pesquisa, criado em 2018, tem entre suas prioridades a discussão teórica do binômio lembrar/esquecer e narrativas de memória materializadas em livros e outros suportes, nos quais é possível vislumbrar as disputas em torno das representações e das identidades dos testemunhos. Em 2020, os interesses do Grupo voltaram-se às narrativas de histórias de vida de mulheres emprisionadas, uma vez que passou a participar de rodas de leitura na Prisão Feminina da Capital (PFC), na cidade de São Paulo, visando a remição de pena por leitura. A cada encontro, notamos que as custodiadas, motivadas pelos textos literários, acionavam suas memórias e as associavam com as personagens e com suas tramas. Com o advento da pandemia em março de 2020, os encontros presenciais na PFC foram substituídos por reuniões remotas entre os pesquisadores para leitura de textos teóricos, bem como de proposta de trabalhos alternativos para as detentas.

(c) GP CULTURAS URBANAS, MÚSICA E COMUNICAÇÃO

dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9490735872694485
Profa. Dra. Simone Luci Pereira (Linha 2)
Prof. Dr. Thiago Soares (UFPB) – Colaborador
Profa. Dra. Rosamaria Luiza de Melo Rocha (ESPM) – Colaboradora
Profa. Dra. Lucimara Rett (UFRJ) – Colaboradora
Profa. Dra. Paula Maria Guerra Tavares (Universidade do Porto - Colaboradora
O GP reúne pesquisadores do Programa e pesquisadores associados (nacionais e internacionais) que desenvolvem trabalhos em torno da interface culturas urbanas, comunicação, música, cidades e culturas juvenis. As cidades vêm revelando cada vez mais sua face comunicacional e compreender as dinâmicas urbanas na atualidade implica interpretar os espaços e territórios perpassados pelos fluxos de comunicação e informação. O tema da “comunicação urbana” é algo relevante para ser estudado nas culturas midiáticas e informacionais contemporâneas. Entende-se Comunicação aqui não vinculada exclusivamente aos meios de comunicação (ainda que estes sejam também importantes na compreensão das culturas urbanas), mas pensada como processo de trocas materiais e simbólicas, (des)encontros, dinâmicas de interculturalidade e negociação sociocultural, expressando e construindo as relações entre os sujeitos. Tem-se como objetivo compreender as múltiplas configurações da comunicação urbana e o papel das práticas musicais e artísticas nas formas do viver urbano. A ementa contempla, além do tema da comunicação urbana e práticas musicais e midiáticas, uma preocupação reflexiva em relação aos usos, apropriações, territorialidades e ocupações das urbes pelos sujeitos em lógicas não lineares que mesclam negociações, táticas e estratégias e nas quais o corpo, as identidades e as maneiras de cartografar a cidade assumem protagonismo. Para além dos discursos tecno-científicos sobre as cidades (mercadológicos, urbanísticos, etc.), interessa-nos interpretar o urbano e seus usos pelos sujeitos, em que as práticas cotidianas permitem entrever bifurcações e outros trajetos materiais e simbólicos ligados aos afetos e às dimensões sensíveis das experiências. Nestas, as práticas musicais-midiáticas assumem um papel importante na medida em que se associam às lógicas ligadas ao entretenimento, formação de identidades e territorialidades, práticas de consumo, estetizações, sentidos políticos.

(d) GP MÍDIA E ESTUDOS DO IMAGINÁRIO

Profa. Dra. Malena Segura Contrera (UNIP)
Prof. Dr. Maurício Ribeiro da Silva (UNIP)
Profa. Dra. Ana Taís Portanova Martins (UFRGS)
O grupo tem como foco as pesquisas entre Comunicação, Mídia e Imaginário, desdobrando esses temas por meios das investigações entre Imaginário e Imagem, Imaginário e Ideologia, Mídia e Imaginário religioso, Mídia e intolerância, Comunicação e Vínculo, Imaginário e mito, Mídia e produção imaginária de grupos sociais. Tem realizado desde sua criação vários eventos nacionais e internacionais, com a participação recorrente de pesquisadores internacionais (Universidade de Valência, Universidade Livre de Berlin, Universidade de Viena, e outras) e parcerias de pesquisa nacionais (PUC/SP, Cásper Líbero, UEL, UFRGS, UFPR) e internacionais (Universidad de Valência). Possui atualmente uma parceria bem ativa com o Grupo de Pesquisa Imaginalis, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que tem se desdobrado em seminários conjuntos, intercâmbio de alunos nas disciplinas, publicações conjuntas e participação em congressos da área. O eixo temático de afinidade entre os grupos é o estudo das correntes e dos temas relacionados ao Imaginário e sua presença e papel nos meios de comunicação contemporâneos, bem como os desdobramentos simbólicos e ideológicos desse fenômeno. Os membros do grupo têm participado ativamente dos principais fóruns e congressos da área, tanto na apresentação de trabalhos, como em cargos de gestão e direção, evidenciando o engajamento dos pesquisadores do grupo com as atividades e pesquisas da área. Também a produção bibliográfica dos participantes do grupo pode ser destacada como relevante.

A autoavaliação do PPG foi implantada em 2015, com foco inicialmente voltado para a produção docente associada ao processo de recredenciamento do NDP (Núcleo de Docentes Permanentes). Desde então, observou ampliação de seu escopo, ao mesmo tempo que teve suas ações estruturadas de modo a possibilitar a constituição de indicadores de desempenho que objetivam simultaneamente indicar os resultados coletivos com relação a determinada ação e comunicar aos envolvidos seu desempenho, possibilitando os devidos ajustes nas condutas individuais.

Todo o processo tem sido desenvolvido e implantado de modo transparente, comunicando a todos os envolvidos os princípios de formulação, a constituição de métricas e os resultados obtidos.

Até o ano de 2018, a autoavaliação ocorria sob a competência do Colegiado do PPG, composto pelo coordenador (Mauricio Ribeiro da Silva), pela (Barbara Heller), pelos representantes docentes Gustavo Souza da Silva (Linha 1) e Simone Luci Pereira (Linha 2), além dos representantes discentes do doutorado, Jamilson José Alves da Silva, e do mestrado, Andrea Cristiane Barbosa Bruno.

Com a ampliação do escopo do plano estratégico do PPG para além das questões relacionadas à produção intelectual docente,e com vistas a suportar o processo de recredenciamento do NDP, os processos de avaliação passaram a ocorrer sob a égide de uma Comissão Própria de Avaliação composta pela coordenação e vice coordenação, um docente representante da Linha 1 (Profa. Carla Montuori Fernandes), um docente representante da Linha 2 – ambos com mandato de 4 anos – e dois representantes discentes sendo um do doutorado e outro do mestrado (Sandra Vieira Maia e Ney Aluxan Perrote Vasconcelos, respectivamente), com mandato de 2 anos. Além destes representantes, a CPA PPGCOM passou a contar com um representante externo à Universidade, sendo convidada a Profa. Lúcia Isaltina Clemente Leão (PPGCOS PUC-SP) com mandato de 2 anos (2021-2023). Ainda, na qualidade de apoiadores, participam dos processos de coleta de informações dos egressos, mediante solicitação, os bolsistas do PPG e, na sensibilização da participação e apoio na coleta de informações, todo o NDP.

O papel desta comissão é constituir, a partir dos objetivos do PPG, a coleta de informações cabíveis, a tabulação e análise crítica dos resultados e a proposição de ações necessárias à correção de rotas. As eventuais sugestões relacionadas à mudança de procedimentos são encaminhadas ao Colegiado do PPG para debate e deliberações pertinentes, enquanto as devolutivas ao NDP, individuais ou coletivas, ficam sob a responsabilidade da Coordenação do Programa. Os dados obtidos, além de utilizados no planejamento estratégico, também são utilizados para a alimentação de informações do PPG na Plataforma Sucupira, de modo que a CPA constitui um importante elemento na gestão dos processos.

A CPA foi instituída pelo Colegiado do PPG, buscando em sua formação garantir a presença de representantes dos grupos que compõem a comunidade acadêmica do Programa ao mesmo tempo que a tornar inserida nos processos de gestão administrativa. Assim, participam em caráter permanente tanto a coordenação quanto a vice coordenação e a partir de mandatos os demais participantes, sendo o dos representantes do NDP de 4 anos e de discentes e representante externo de 2 anos. As vagas são preenchidas mediante indicação dos pares no caso dos docentes (vinculados a cada uma das Linhas) e por meio de eleição dentre os discentes de mestrado e doutorado. O representante externo participa por meio de convite realizado pela coordenação do PPG dentre docentes de outros Programas habilitados com os processos de avaliação quadrienal, devendo preferencialmente ocupar ou ter ocupado recentemente a posição de coordenador(a) no próprio Programa.